A PRIMEIRA VEZ
Autor
anônimo.
(Reescrevi
alguns versos para torná-los setissilábicos.)
O
céu estava tão claro,
A
lua quase dourada,
No
campo só eu e ela,
E
não se via mais nada.
A
pele dela suave,
As
belas ancas expostas;
Passei
a tocar de leve
Os
dedos em suas costas.
Não
sabendo começar,
Olhei
o seu corpo esguio.
Decidi
por minhas mãos
Sobre
o seu peito macio.
O
que sentia era medo,
O
coração nem batia,
Mas
ela, bem lentamente,
As
firmes pernas abria.
Ah!
Vitoria! Eu consegui!
E
tudo então melhorou!
Pelo
menos desta vez
O
néctar branco jorrou.
Fiquei
tonto de alegria
E
senti minha alma fraca!
Foi
esta a primeira vez
Que
eu tirei leite da vaca!
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