O VALOR DA PONTUAÇÃO
Um homem rico, sentindo-se morrer, pediu
papel e pena e escreveu assim:
“Deixo os meus bens à minha irmã não a
meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres.”
Não teve tempo de pontuar – e morreu.
A quem deixava ele a sua riqueza?
Eram quatro os concorrentes. Chegou o
sobrinho e fez estas pontuações numa cópia do bilhete: “Deixo os meus bens à
minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos
pobres.”
A irmã do morto chegou em seguida com
outra cópia do escrito, e pontuou deste modo: “Deixo os meus bens à minha irmã.
Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.”
Surgiu o alfaiate que, pedindo a cópia do
original, fez estas pontuações:
“Deixo os meus bens à minha irmã? Não! A
meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.”
O Júri estudava o caso, quando chegaram
os pobres da cidade; e um deles, mais sabido, tomando outra cópia, pontuou-a
assim: “Deixo os meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga
a conta do alfaiate? Nada! Aos pobres!”
(“Almanaque do Pensamento”,
1958, Editora Pensamento, São Paulo.)
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PROCESSO POR CAUSA DA
VÍRGULA
Um jornal norte-americano publicou uma
carta dirigida a um médico por um doente. Dizia a carta:
“Acho-me completamente restabelecido,
depois de ter estado quase à morte por haver tomado cinco frascos de seu
remédio.”
O médico moveu uma ação contra o jornal,
pois o cliente queria, na realidade, agradecer ao médico por ter sido curado
pelo remédio em questão. O jornal tinha esquecido uma vírgula no texto original
que era:
“Acho-me completamente restabelecido,
depois de ter estado quase à morte, por haver tomado cinco frascos de seu
remédio.”
(Folhinha do Sagrado Coração de Jesus,
Editora Vozes, Petrópolis, RJ.)
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A VÍRGULA SALVA A
CIDADE
Certo governador, comunicando a revolta
de sua cidade ao seu superior, perguntou-lhe pelo telégrafo:
- Devo fazer fogo ou poupar a cidade?
A resposta foi:
- Fogo, não poupe a cidade!
Mas o telegrafista trocou a vírgula e a
resposta ficou assim:
- Fogo não, poupe a cidade!
(Folhinha do Sagrado Coração de Jesus,
Editora Vozes, Petrópolis, RJ.)
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O PODER DA VÍRGULA
Um oficial fora condenado. Seu pedido de
perdão recebeu a seguinte sentença do rei: “Perdoar impossível, mandar para a
forca!” A rainha, condoída da sorte do moço, salvou-o com a simples mudança da
vírgula: “Perdoar, impossível mandar para a forca!”
(Folhinha do Sagrado Coração de Jesus,
Editora Vozes, Petrópolis, RJ.)
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