RUDYARD KIPLING (1865-1936) Escritor
inglês. “É famoso por suas narrações passadas na Índia. Ingressou na maçonaria.
Alguns de seus contos têm um fundo maçônico e ocultista.”
JOSEPH SHERIDAN LE FANU
(1814-1873) Escritor irlandês. “Deu provas de talento literário por meio de
várias novelas nas quais sua vigorosa imaginação e amor pelo sobrenatural
representam importante papel. Entre estas encontra-se ‘Carmilla’, uma narração
de vampirismo.”
MATTHEW GREGORY LEWIS (1775-1818)
Escritor inglês. “Em 1794 escreveu sua famosa novela de terror ‘Ambrosio, or
the Monk’, que foi seguida de outras do mesmo tipo. Compilou duas antologias de
narrações ocultistas intituladas ‘Tales of Terror’ e ‘Tales of Wonder’.”
HOWARD PHILLIPS LOVERCRAFT (1890-1937)
“Escritor de literatura fantástica. Menino precoce, demonstrou extraordinário
interesse pela ciência, alcançando erudição em arqueologia, química, física,
matemática, astronomia e literatura, sem desdenhar o estudo de astrologia e das
línguas exóticas (dialetos africanos). Foi um solitário, pobre e doente que
ganhou a vida escrevendo contos e viveu ignorado, quase recluído no nº 10 da
rua Barnes da cidade de Providence, nos EUA, onde nasceu. Cultivou a literatura
fantástica (com forte influência de Poe) até se converter em um dos mais
geniais representantes da mesma. Sua extraordinária fantasia na criação de
mitos e o ambiente extrassensorial de que estão impregnadas suas criações têm
um pronunciado toque esotérico. Teve o privilégio de conquistar domínios
imensos e desconhecidos para a imaginação humana fazendo do cosmos um mito de
presença real e terrível.”
ARTHUR MACHEN (1863-1947) Escritor e
ocultista. “Atraído pelo ocultismo, cultivou a amizade de A. E. Waite e foi
membro da Hermetic Order of the Golden Dawn, onde adotou o nome de Filus
Aquarti. Já havia começado a publicar histórias fantásticas desde 1895, mas só
em 1914 um de seus contos (‘The Bowmen’) despertou interesse geral. Suas
novelas abordam o sobrenatural e têm sentido ocultista.”
MAURICE MAETERLINCK (1862-1949) Poeta,
dramaturgo e filósofo. “Maeterlinck soube dar nascimento a um mundo novo em que
um sopro sobrenatural e poderoso movimenta os personagens e impulsiona seus
atos. Nele, o enigma transforma-se em sentimentos, em emoção subconsciente, em
algo vago e misterioso que se move na penumbra dos escaninhos do espírito.
Empenhou-se em despojar da morte toda ideia de terror, baseando-se nas
possibilidades de comunicação com o além. Aderindo às correntes espíritas, os
mistérios do cosmos e a vida no espaço arrebataram sua admiração e suas
inquietudes. Nos ensaios metafísicos que escreveu, Maeterlinck faz-nos esquecer
o pessimismo do seu teatro, porém, tão logo toca de leve nas concepções
religiosas, teosóficas e espíritas, mantém-nos submergidos em um mundo do
desconhecido, de presenças invisíveis e inexplicáveis.”
HUMBERTO MARIOTTI – Poeta, escritor, filósofo
e espírita argentino. “Algumas de suas obras foram traduzidas para o português.
Mariotti propaga através de trabalhos filosóficos, literários e sociológicos a
interpretação espiritualista do homem e do universo à luz da escola kardecista.
Na poesia, aprofundou o aspecto numinoso e esotérico, chegando a conclusões
filosóficas que o levaram a estabelecer as bases do que denomina poesia
secreta. Prestou ainda especial atenção ao fenômeno mediúnico poético.” Obras:
“Victor Hugo y la Filosofia Espírita”, “Significado Existencial del Acto
Poético”, “El Ocultismo Numinoso en el Fenómeno Poético”, etc.
GUSTAV MEYRINCK (1868-1932) “Embora tenha
escrito quase que exclusivamente novelas, é considerado um dos cultores
importantes de temas esotéricos, encontrando-se em suas obras ensinamentos
iniciáticos de forma precisa e explícita. Aproxima-se das lendas populares, dos
ritos antigos, das doutrinas secretas de todos os tempos e esclarece através
delas o drama profundo do homem. Quanto à fonte de tais conhecimentos, parece
que ele teria praticado originalmente disciplinas esotéricas orientais até
alcançar certo grau de iluminação, mostrando ainda em seus trabalhos uma
influência de tom cabalístico.”
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