SIR EDWIN ARNOLD – (1832-1904) Poeta e
jornalista inglês. Seu poema “The Light of Asia” fala sobre a vida e os
ensinamentos de Buda. Viveu na Índia e na Inglaterra. Autor de vários livros de
poesia. Traduziu para o inglês o Mahabharata e o Bhagavad Gita, este último em
versos, com o título de “The Song Celestial”.
EDUARDO A. AZCUY – Poeta argentino.
“Conseguiu transcender o meramente literário estruturando em torno da
experiência poética uma lúcida introdução a um terreno esotérico, campo desta
ordem cosmológica distinta, no qual a casualidade é substituída pela analogia,
e cujas leis se expressam em termos de correspondências simbólicas ou campos de
sincronicidade (segundo Jung)” É autor de “El Ocultismo y la Creación Poética”.
HONORÉ DE BALZAC – “Balzac acreditava na
doutrina esotérica e foi poderosamente influenciado pela obra de Swedenborg,
Boehme, Paracelso e especialmente Claude Saint Martin. Abordou o tema
especialmente em duas de suas obras: ‘Seraphite’ e ‘Louis Lambert’. A primeira
é um drama de tendência rosacruz, onde triunfa o amor sobre o desejo e tem uma
estrutura e significados ocultos. Sem dúvida, é uma das obras mais singulares e
notáveis de toda a sua carreira. A segunda é um estudo autobiográfico que
mostra o conflito existente entre o homem e a carne.”
WILLIAM BECKFORD (1760-1844) Escritor
inglês. É autor de “The History od the Caliph Vathek”, “uma história oriental
de horror e do sobrenatural que ocupa um lugar destacado entre as produções
deste gênero.”
EDWARDS BELLAMY (1850-1898) Novelista. Em
alguns dos seus contos “abordou os fenômenos psíquicos, que sempre teve para
ele um interesse absorvente”. “De acordo com Erich Fromm, ‘Looking Backward’ é
‘um dos mais notáveis livros publicados na América’. Foi o maior best-seller de
sua época depois da Cabana do Pai Tomás. No livro, publicado em português com o
título ‘Daqui a cem anos: revendo o futuro’, um homem da classe alta de 1887,
acorda no ano 2000 após um transe hipnótico e encontra-se em uma utopia
socialista. Este livro, traduzido para vinte línguas e lido por intelectuais em
diversos países, influenciou e apareceu nas listas bibliográficas de muitos dos
escritos marxistas na atualidade. Os Clubes Bellamy se espalharam por toda a
América do Norte para discutir e propagar as idéias do livro. Esse movimento
político veio a ser conhecido como Nacionalismo. Sua novela inspirou várias
comunidades utópicas.” (Wikipédia)
RODOLFO BENAVIDES – Escritor e espírita
mexicano. “Canalizou sua experiência espírita para a literatura. Em algumas de
suas obras apresenta o tema de forma romanceada.”
ALFRED GORDON BENNETT – Novelista e poeta
inglês. “Atuou no jornalismo e viajou muito pelo mundo em busca de fatos
ocultos, tradições e lendas.”
PIERRE BENOIT (1886-1962) Novelista
francês. Autor das novelas “A Atlântida”, (continente desaparecido) e de “Aino”
(magia negra).
HENRI BERGSON (1859-1941) Filósofo e
escritor francês. “Sua filosofia da evolução criadora e da intuição, oposta ao
intelectualismo e ao mecanicismo, influiu profundamente não só no pensamento
filosófico como também na ciência e na literatura de nossa época.” Teve grande interesse
pela Metapsíquica (Parapsicologia).
ALEXANDER VON BERNUS – Esoterista e
escritor alemão. Foi amigo de Rudolf Steiner. Estudou medicina, antroposofia,
alquimia e rosacrucianismo, “interessando-se pela produção de medicamentos,
semelhantes aos utilizados pelos alquimistas”.
ALGERNON BLACKWOOD – Escritor inglês autor
de contos e novelas de terror. Pertenceu à Golden Dawn.
WILLIAM BLAKE (1757-1827) Poeta, pintor e
místico inglês. “Fortemente influenciado pelo misticismo de Boehme e Swedenborg,
teve visões suprafísicas que registrou em sua poesia e pintura. Em 1813 travou
amizade com o pintor e astrólogo John Varley que o animou a cultivar o dom da
visão. Como poeta, artista e místico visionário, Blake produziu uma série de
obras únicas na literatura universal. Soube amalgamar o misticismo com um
sentido prático das necessidades humanas. Foi um oponente ao dogmatismo
cristão, embora crente fervoroso na visão direta e na unidade com Deus. Nos
livros chamados por ele mesmo proféticos ou visionários (“O Casamento do Céu e
Inferno”, “The Book of Urizen”, “Book of Thel”, “The Book of Los”) emprega um
simbolismo obscuro e pessoal para dar corpo à sua visão do mundo. Seu desenho
se caracteriza pela mesma liberdade, grandiosidade e simbolismo de seus poemas.
Sob a sombra de suas imagens e alegorias há uma veia contínua de grandes ideias
metafísicas que, embora não tenham simetria filosófica, configuram suas
experiências místicas e um panorama de visões alcançadas em um estado de
consciência paranormal. Sua metafísica tem relação com as doutrinas gnósticas.”
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