quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Escritores, poetas e filósofos ligados ao Espiritualismo (Parte 1)

     
      SIR EDWIN ARNOLD – (1832-1904) Poeta e jornalista inglês. Seu poema “The Light of Asia” fala sobre a vida e os ensinamentos de Buda. Viveu na Índia e na Inglaterra. Autor de vários livros de poesia. Traduziu para o inglês o Mahabharata e o Bhagavad Gita, este último em versos, com o título de “The Song Celestial”.
      EDUARDO A. AZCUY – Poeta argentino. “Conseguiu transcender o meramente literário estruturando em torno da experiência poética uma lúcida introdução a um terreno esotérico, campo desta ordem cosmológica distinta, no qual a casualidade é substituída pela analogia, e cujas leis se expressam em termos de correspondências simbólicas ou campos de sincronicidade (segundo Jung)” É autor de “El Ocultismo y la Creación Poética”.
      HONORÉ DE BALZAC – “Balzac acreditava na doutrina esotérica e foi poderosamente influenciado pela obra de Swedenborg, Boehme, Paracelso e especialmente Claude Saint Martin. Abordou o tema especialmente em duas de suas obras: ‘Seraphite’ e ‘Louis Lambert’. A primeira é um drama de tendência rosacruz, onde triunfa o amor sobre o desejo e tem uma estrutura e significados ocultos. Sem dúvida, é uma das obras mais singulares e notáveis de toda a sua carreira. A segunda é um estudo autobiográfico que mostra o conflito existente entre o homem e a carne.”
      WILLIAM BECKFORD (1760-1844) Escritor inglês. É autor de “The History od the Caliph Vathek”, “uma história oriental de horror e do sobrenatural que ocupa um lugar destacado entre as produções deste gênero.”
      EDWARDS BELLAMY (1850-1898) Novelista. Em alguns dos seus contos “abordou os fenômenos psíquicos, que sempre teve para ele um interesse absorvente”. “De acordo com Erich Fromm, ‘Looking Backward’ é ‘um dos mais notáveis livros publicados na América’. Foi o maior best-seller de sua época depois da Cabana do Pai Tomás. No livro, publicado em português com o título ‘Daqui a cem anos: revendo o futuro’, um homem da classe alta de 1887, acorda no ano 2000 após um transe hipnótico e encontra-se em uma utopia socialista. Este livro, traduzido para vinte línguas e lido por intelectuais em diversos países, influenciou e apareceu nas listas bibliográficas de muitos dos escritos marxistas na atualidade. Os Clubes Bellamy se espalharam por toda a América do Norte para discutir e propagar as idéias do livro. Esse movimento político veio a ser conhecido como Nacionalismo. Sua novela inspirou várias comunidades utópicas.” (Wikipédia)
      RODOLFO BENAVIDES – Escritor e espírita mexicano. “Canalizou sua experiência espírita para a literatura. Em algumas de suas obras apresenta o tema de forma romanceada.”
      ALFRED GORDON BENNETT – Novelista e poeta inglês. “Atuou no jornalismo e viajou muito pelo mundo em busca de fatos ocultos, tradições e lendas.”
      PIERRE BENOIT (1886-1962) Novelista francês. Autor das novelas “A Atlântida”, (continente desaparecido) e de “Aino” (magia negra).
     HENRI BERGSON (1859-1941) Filósofo e escritor francês. “Sua filosofia da evolução criadora e da intuição, oposta ao intelectualismo e ao mecanicismo, influiu profundamente não só no pensamento filosófico como também na ciência e na literatura de nossa época.” Teve grande interesse pela Metapsíquica (Parapsicologia).
      ALEXANDER VON BERNUS – Esoterista e escritor alemão. Foi amigo de Rudolf Steiner. Estudou medicina, antroposofia, alquimia e rosacrucianismo, “interessando-se pela produção de medicamentos, semelhantes aos utilizados pelos alquimistas”.
      ALGERNON BLACKWOOD – Escritor inglês autor de contos e novelas de terror. Pertenceu à Golden Dawn.
      WILLIAM BLAKE (1757-1827) Poeta, pintor e místico inglês. “Fortemente influenciado pelo misticismo de Boehme e Swedenborg, teve visões suprafísicas que registrou em sua poesia e pintura. Em 1813 travou amizade com o pintor e astrólogo John Varley que o animou a cultivar o dom da visão. Como poeta, artista e místico visionário, Blake produziu uma série de obras únicas na literatura universal. Soube amalgamar o misticismo com um sentido prático das necessidades humanas. Foi um oponente ao dogmatismo cristão, embora crente fervoroso na visão direta e na unidade com Deus. Nos livros chamados por ele mesmo proféticos ou visionários (“O Casamento do Céu e Inferno”, “The Book of Urizen”, “Book of Thel”, “The Book of Los”) emprega um simbolismo obscuro e pessoal para dar corpo à sua visão do mundo. Seu desenho se caracteriza pela mesma liberdade, grandiosidade e simbolismo de seus poemas. Sob a sombra de suas imagens e alegorias há uma veia contínua de grandes ideias metafísicas que, embora não tenham simetria filosófica, configuram suas experiências místicas e um panorama de visões alcançadas em um estado de consciência paranormal. Sua metafísica tem relação com as doutrinas gnósticas.”

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